Desastre ambiental em Brumadinho
29/01/2019 | |
Brumadinho está na região metropolitana de Belo Horizonte, enfrentou um grande desastre ambiental no dia 25 de janeiro de 2019. A Barragem 1 da Mina Córrego do Feijão, da mineradora Vale, rompeu-se, desencadeando uma avalanche de lama, a qual destruiu a comunidade próxima e construções da própria Vale. O terrível mar de lama não causou apenas prejuízos financeiros, sendo responsável também pela morte de dezenas de pessoas. Barragem de Brumadinho A barragem que se rompeu em Brumadinho tinha como finalidade, de acordo com a Vale, a deposição de rejeitos. Ainda de acordo com a mineradora, a barragem, que foi construída em 1976, estava inativada e, no momento, não havia nenhuma atividade operacional em andamento. As causas do rompimento da barragem ainda são desconhecidas. A barragem que se rompeu em Brumadinho tinha como finalidade, de acordo com a Vale, a deposição de rejeitos. Ainda de acordo com a mineradora, a barragem, que foi construída em 1976, estava inativada e, no momento, não havia nenhuma atividade operacional em andamento.
As causas do rompimento da barragem ainda são desconhecidas.
Impactos ambientais Segundo a Vale, em Brumadinho, rompeu-se apenas uma barragem, a qual apresentava um volume de 11,7 milhões de metros cúbicos de rejeitos. A mineradora afirma ainda que a lama que foi liberada não é tóxica. Entretanto, apesar de não ser assim considerada, ela pode desencadear outros problemas ambientais, tais como:
Vale salientar ainda que se espera que os impactos ambientais sejam inferiores aos observados em Mariana. Entretanto, ainda não é possível mensurar todos os danos causados. Para saber mais sobre o rompimento da barragem em Mariana, também em Minas Gerais, que ocorreu um pouco mais de três anos antes da tragédia em Brumadinho. Reações de organizações ligadas ao meio ambiente Várias organizações ligadas ao meio ambiente emitiram notas solidarizando-se com a situação em Brumadinho e cobrando leis mais severas. Veja a seguir trechos de notas emitidas por algumas dessas organizações. WWF-Brasil: “Lamentamos imensamente o rompimento da Barragem I de Mina do Feijão, em Brumadinho (MG), que tirou novamente a vida de pessoas. Nossa solidariedade vai, antes de mais nada, para todos os afetados por essa tragédia. É importante frisar que esta é de fato uma tragédia, mas não um acidente. Um desastre dessas proporções pode – e deve – ser evitado por meio de leis ambientais que garantam a segurança das comunidades e da natureza.” SOS Mata Atlântica: “A Fundação SOS Mata Atlântica se solidariza com todos atingidos e impactados por mais uma grave tragédia no país, dessa vez envolvendo uma ou mais barragens de rejeitos de minério da Barragem Feijão, em Brumadinho (MG), da empresa Vale. Já foram confirmadas 34 mortes, e se estima que ainda existam 300 pessoas desaparecidas – número de vítimas que já supera, infelizmente, o do rompimento de barragem em Mariana, três anos atrás. Trata-se, portanto, de um novo primeiro e vergonhoso lugar no ranking de maiores tragédias socioambientais no Brasil.” Greenpeace Brasil: “Este novo desastre com barragem de rejeitos de minérios, desta vez em Brumadinho (MG), é uma triste consequência da lição não aprendida pelo Estado brasileiro e pelas mineradoras com a tragédia da barragem de Fundão, da Samarco, em Mariana (MG), também controlada pela Vale. Minérios são um recurso finito que devem ser explorados de forma estratégica e com regime de licenciamento e fiscalização rígidos. A reciclagem e reaproveitamento devem ser priorizados.”
Com informações de : mundoeducacao.bol.uol.com.br |